segunda-feira, 27 de maio de 2013

Campanha de prevenção às drogas: No lugar de qual dos dois você quer estar?

     

     As campanhas de conscientização anti drogas tem como objetivo alertar/ conscientizar a população, principalmente os jovens, sobre os problemas do uso das drogas, promover informações precisas aos diferentes públicos  evitando a banalização, comercialização e utilização de substancias tóxicas. É um conjunto de medidas utilizados para impedir e/ou reduzir o consumo abusivo das drogas  evitando que se estabeleça uma relação destrutiva de um sujeito com uma determinada droga, levando em consideração o seu contexto social, econômico e cultural. Para tanto, foi elaborado um vídeo que mostra as duas faces, sendo uma boa e outra ruim, que as pessoas, principalmente os jovens podem escolher qual caminho seguir. O principio de prevenção utilizada foi o amedrontamento  onde mostra uma pessoa que decidiu seguir o caminho das drogas e a outra que continuou a vida sem ela e o final que cada uma teve. Então fica a pergunta: "No lugar de qual dos dois você quer estar?".


Música: My Chemical Romance.







sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dicas úteis para a prevenção de intoxicação por saneantes

Uma das principais causas de intoxicação no Brasil é decorrente do mal uso de produtos vinculados a limpeza de ambientes em geral (detergentes, sabão em pó, ceras, água sanitária, inseticidas, raticidas, desinfetantes, etc.).

Conhecidos também como saneantes são ferramentas úteis quando se prestam para a finalidade de diminuir ou eliminar a sujeira que é responsável por provocar doenças nos humanos decorrentes da falta de limpeza e higiene do ambiente.
Entretanto, é sabido que as pessoas que manipulam os saneantes não recebem orientações básicas a respeito do seu correto uso e armazenamento, gerando graves problemas de intoxicação, podendo chegar até a morte
Em vista disso, segue abaixo algumas orientações gerais a respeito do uso, compra e guarda de qualquer produto saneante. Essas orientações estão disponíveis na cartilha http://www.anvisa.gov.br/saneantes/cartilha_saneantes.pdf feita pela ANVISA.

 Referências: <http://hrguanambi.org/v2/wp-content/uploads/2011/03/saneantes.jpg>

Orientações:

Guarde produtos saneantes bem longe de bebidas, alimentos, medicamentos e cosméticos.

Mantenha produtos saneantes fora do alcance de crianças e animais, pois podem atrair a atenção, principalmente de crianças pequenas, entre 1 e 5 anos de idade, causando acidentes graves.

Inutilize as embalagens vazias dos produtos saneantes, pois elas sempre ficam com resíduos do produto. Jogue fora as embalagens vazias, de preferência em sistema de coleta seletiva (separadas de outros lixos).

Somente misture um produto saneante com outro produto qualquer se esta indicação constar no rótulo, pois a mistura indevida pode causar reações explosivas ou vapores tóxicos.

Não perfure nem jogue no fogo embalagens de AEROSSÓIS. Nunca vire o jato de um AEROSSOL ou SPRAY em direção ao rosto.

Utensílios domésticos (copos, xícaras, colheres) só podem ser utilizados como medida para produtos saneantes se forem reservados apenas para esse fim ou muito bem lavados após o uso.

Mantenha os produtos saneantes protegidos do sol, chuva e umidade.

Mantenha os produtos saneantes longe do calor e do fogo, pois alguns produtos
são inflamáveis.

Como proceder em caso de intoxicação por qualquer produto saneante:

1. Sempre trate primeiro da(s) pessoa(s) acidentada(s);

2. Siga as orientações de socorro que estão no rótulo do produto;

3. Adote as seguintes medidas gerais de primeiros-socorros de acordo com
a situação:

Se a pessoa bebeu ou comeu o produto: não provoque vômito, procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo. Nunca dê nada para a pessoa beber ou comer, se ela estiver inconsciente.
Se o produto entrou em contato com os olhos (caiu ou respingou): lave-os imediatamente com muita água limpa, mantendo os olhos bem abertos. Em caso de dor, irritação, ardência ou lacrimejamento, procure imediatamente ajuda médica.

Se o produto entrou em contato com a pele (caiu ou respingou): lave imediatamente a parte do corpo atingida, com muita água limpa. Tire as roupas contaminadas pelo produto. Em caso de irritação, dor ou queimadura procure ajuda médica.

Se a pessoa inalou (cheirou) em excesso o produto: leve-a para um local aberto. Se houver sinais de intoxicação (mal-estar, tontura, dificuldades para respirar, tosse), procure ajuda médica.

Não compre nem use: 


Referências: <http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=pt-BR&client=firefox-a&sa=N&rls=org.mozilla:pt-BR:official&biw=1024&bih=627&tbm=isch&tbnid=XnP7Mbh3UbhNjM:&imgrefurl=http://www.policlean.com.br/noticias.php&docid=wz_lmb7__-ZmvM&imgurl=http://www.policlean.com.br/imagens/noticias/img4.jpg&w=468&h=609&ei=CCSUUIGGIabH0QGuiQE&zoom=1&iact=rc&dur=434&sig=117592377054719130127&page=1&tbnh=150&tbnw=115&start=0&ndsp=13&ved=1t:429,r:7,s:0,i:90&tx=64&ty=87>

produtos saneantes vendidos por ambulantes em carros, peruas ou caminhões, etc;

produtos saneantes vendidos em garrafas de refrigerantes e outras bebidas;

produtos que não tenham data de fabricação, prazo de validade e número de lote do produto;

produtos cujas embalagens pareçam ter sido abertas, estejam amassadas, enferrujadas,estufadas, rasgadas ou furadas;

produtos que estão em grandes volumes (barris, bombonas ou tonéis) e que são passados para outra embalagem no momento em que se compra .

Não compre nem use o produto popularmente chamado de “CLORO” (líquido esverdeado ou amarelado),

Denuncie produtos clandestinos:

Avise à Vigilância Sanitária de sua cidade ou Estado.
Ligue para o Disque Denúncia do Ministério da Saúde, pelo telefone 0800-611997 ou entre em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária pelos seguintes meios:
 

• ANVISA/MS – Ouvidoria
SEPN 515, Bloco B, Edifício Ômega,1° Subsolo - Brasília (DF) CEP 70.770-502 Telefone: (61) 448-1235 /448 -1464 Fax: (61) 448-1144

• No site da Anvisa: preencher o formulário do Anvis@tende no
endereço: www.anvisa.gov.br/ouvidoria/index.htm

• Por e-mail: saneantes@anvisa.gov.br e inspecao@anvisa.gov.br

Referências: < http://www.anvisa.gov.br/saneantes/cartilha_saneantes.pdf> Acesso em: 2 de novembro de 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Animais peçonhentos

Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas de veneno e que o injetam com facilidade por meio de dentes ocos, ferrões ou aguilhões. Ex.: serpentes, aranhas, escorpiões, lacraias, abelhas, vespas, marimbondos e arraias.
Referência:<http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&sa=X&biw=1366&bih=643&tbm=isch&prmd=imvnsu&tbnid=BN1GfpLH-ogr7M:&imgrefurl=http://www.dedetizacaoinsetan.com.br/pragas/proteja-se-contra-os-escorpioes/&docid=uyd96gnAwSgPJM&imgurl=http://www.dedetizacaoinsetan.com.br/wp-content/uploads/2011/02/Proteja_se_contra_os_escorpi%2525C3%2525B5es.jpg&w=500&h=370&ei=aKl0UKvuKYqm8QTIw4HoCg&zoom=1&iact=hc&vpx=184&vpy=
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Escorpiões:

Picadas por escorpiões:
Freqüentemente, a picada de escorpião é seguida de dor (moderada ou intensa) ou formigamento no local da picada; podem ser tratados com analgésicos, sendo fundamental observar o surgimento de outros sintomas por, no mínimo, 6 a 12 horas, principalmente em crianças menores de 7 anos e em idosos.

Sintomas de gravidade: 


  • náuseas ou vômito;
  • suor excessivo;
  • agitação;
  • tremores;
  • salivação;
  • aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial.
  • Nestes casos, procurar atendimento hospitalar o mais rápido possível, mantendo o paciente em repouso, para avaliação da necessidade de aplicação de soro anti-escorpiônico. Se possível, o animal que provocou a picada deve ser levado ao serviço de saúde para identificação.
    Aranha:

    Picadas por aranhas:
    As principais aranhas causadoras de acidentes no Brasil são a “armadeira”, a marrom, a tarântula e a caranguejeira.
    A armadeira quando surpreendida ataca, apoiando-se nas pernas traseiras, ergue as dianteiras e procura picar. A picada causa dor imediata, inchaço local, formigamento e suor no local da picada. Deve-se combater a dor com analgésicos e observar rigorosamente novos sintomas, como vômitos, aumento da pressão arterial, dificuldade respiratória, tremores, espasmos musculares, caracterizando acidente grave. Assim, há necessidade de internação hospitalar e aplicação de soro específico.
    A picada da aranha marrom provoca menos acidentes, por ser pouco agressiva. Na hora da picada a dor é fraca e despercebida, após 12 a 24 horas podem surgir dor local com inchaço, náuseas, mal estar geral, manchas, bolhas e até morte das células (necrose) no local picado. Nos casos graves, a urina fica de cor marrom escura. Deve-se procurar atendimento médico para avaliação.
    A picada da tarântula (aranha que vive em gramados ou jardins) pode provocar pequena dor local e necrose. Utilizam-se analgésicos para alívio da dor e não há tratamento com soro específico, assim como para as picadas de caranguejeiras.

    Algumas medidas de prevenção:



  • usar calçados e luvas nas atividades rurais e de jardinagem;
  • examinar e sacudir calçados e roupas pessoais, de cama e banho, antes de usá-las;
  • afastar camas das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários;
  • não acumular lixo orgânico, entulhos e materiais de construção;
  • limpar regularmente atrás de móveis, cortinas, quadros, cantos de parede;
  • vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros, meia-canas e rodapés;
  • utilizar telas e vedantes em portas, janelas e ralos. Colocar sacos de areia nas portas para evitar a entrada de animais peçonhentos;
  • manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros. Evitar plantas tipo trepadeiras e bananeiras junto às casas e manter a grama sempre cortada;
  • combater a proliferação de insetos, principalmente baratas e cupins, pois são alimentos para aranhas e escorpiões;
  • preservar os predadores naturais de aranhas e escorpiões como seriemas, corujas, sapos, lagartixas e galinhas;
  • limpar terrenos baldios pelo menos na faixa de um a dois metros junto ao muro ou cercas;
  • não colocar mãos ou pés em buracos, cupinzeiros, montes de pedra ou lenha, troncos podres, etc.
  • Lacraias:
    Referência:<http://www.google.com.br/imgres?hl=pt-BR&biw=1366&bih=643&tbm=isch&tbnid=nYs0GMRyKBtE-M:&imgrefurl=http://www.noap.ufba.br/biotabahia/aracnideos.html&docid=_mV0F66tSnpvpM&imgurl=http://www.noap.ufba.br/biotabahia
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    Picadas por Lacraias

    As "lacraias", também conhecidas como "centopéias", são animais caçadores noturnos muito rápidos e têm o corpo adaptado para penetrar em frestas, onde se escondem durante o dia. Podem medir até 23 cm e se alimentam de insetos, lagartixas, camundongos e até filhotes de pássaros.
    Têm o corpo formado por 21 segmentos, cada um com um par de patas pontiagudas. Em sua cabeça situam-se duas antenas e olhos. Embaixo dela ficam os ferrões venenosos que funcionam como pinças. O último par de patas não serve para a locomoção, e sim como órgão sensorial e de captura de alimentos. Quando esse órgão pressente ou toca em uma presa, a segura com força e todo o corpo da lacraia se dobra para trás. Aí, então, ela injeta o veneno que paralisará ou matará a presa, que depois será ingerida aos pedaços.
    O veneno das lacraias é muito pouco tóxico para o homem. Embora existam muitas lendas a respeito desse animal, não há, no Brasil, relatos comprovados de morte nem de envenenamentos graves em acidentes com lacraias. Os sintomas são dor forte e inchaço no local da picada. Em acidentes com lacraias grandes também podem ocorrer febre, calafrios, tremores e suores, além de uma pequena ferida.
    As lacrais gostam muito de umidade. Como perambulam muito, é comum penetrarem nas casas, onde causam muitos acidentes, que podem ser evitados tomando-se as seguintes precauções:
    - limpar os ralos semanalmente com creolina e água quente, e mantê-los fechados quando não em uso;
    - limpar e manter fechadas as caixas de gordura e os esgotos;
    - os jardins devem ser limpos, a grama aparada e as plantas ornamentais e trepadeiras devem ser afastadas das casas e podadas para que os galhos não toquem o chão;
    - porões, garagens e quintais não devem servir de depósito para objetos fora de uso que possam servir de esconderijo para as lacraias;
    - os muros e calçamentos devem ser cuidados para que não apresentem frestas onde a umidade se acumule e os animais possam se esconder.
    Tomando-se esses cuidados, a ocorrência de lacraias diminui muito. Mas, em caso de acidente, evite beber álcool, querosene, cachaça, etc., pois isso só lhe causaria intoxicação. Mantenha o local da picada o mais limpo possível. Embora o veneno das lacraias não seja muito perigoso para o ser humano, é bom procurar orientação médica.

    Tratamento
     
    Não existe antídoto; deve-se aplicar compressas quentes no local. Pode-se fazer uso de analgésicos e anestésicos sem adrenalina no local.

    Nós do toxicoblongando temos só como função orientar a vocês leitores sobre os ricos das picadas destes insetos, e como evitar essas ameaças e não como se automedicar nestes casos, a melhor medida é sempre procurar um hospital de preferência com o inseto que ocasionou o acidente para facilitar na identificação pelo profissional de saúde, e esse sim saberá qual é a melhor medida a ser tomada.

    Referências: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/221_picadas_insetos.html>. Acesso em: 9 de outubro de 2012.

    domingo, 30 de setembro de 2012

    Plantas Tóxicas

    Aqui vai mais uma postagem sobre algumas plantas tóxicas mais conhecidas do nosso país.


    Comigo ninguém pode


    Foto tirada em: Itatiba; Bairro Moenda
    Família: Araceae.
    Nome cientifico: Dieffenbachia picta Schott.
    Nome popular: aninga do Pará.
    Parte Tóxica: todas as partes da planta.
    Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos e diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
    Principio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.


    Coroa de Cristo

    Foto tirada em: Itatiba; Bairro Moenda

    Família: Euphorbiaceae.
    Nome científico: Euphorbia milii L.
    Nome popular: coroa de Cristo.
    Parte Tóxica: todas as partes da planta.
    Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor de queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarreia.
    Principio ativo: látex irritante.

    Bico de Papagaio

    Foto tirada em: Itatiba; Bairro Moenda

    Família: Euphorbiaceae.
    Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
    Nome popular: rabo de arara, papagaio.
    Parte Tóxica: todas as partes da planta.
    Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor de queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarreia.
    Principio ativo: látex irritante.

    Referências: <http://www.fiocruz.br/sinitox_novo/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=313

    http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/plantas-toxicas.htm>. Acesso em: 30 de setembro de 2012.

    quarta-feira, 19 de setembro de 2012

    Mitos sobre efeitos tóxicos da Coca-Cola



     Referência: <http://carpanteando.blogspot.com.br/2007/11/coca-cola-cloaca.html>

    O pH do refrigente pode dissolver ossos e dentes?

    O pH baixo é comum em muitos alimentos. Por exemplo, sucos de frutas podem apresentar variações de pH entre 2.2 e 3.8 (suco de limão, suco de laranja). Quanto mais baixo o pH, maior a sua acidez. O organismo humano produz o suco gástrico, cujo pH é aproximadamente 2, que ajuda a digerir os alimentos no estômago. Quanto a dissolver dentes e ossos, isto só acontece com materiais mortos, sem defesa orgânica. Esta idéia resulta de experimentos que se fazem nas escolas. Coloca-se um osso de galinha ou um dente dentro de um alimento ou bebida ácida (suco, refrigerante). Após alguns dias verifica-se que ocorrem alguns pontos de corrosão no dente ou no osso. Esta brincadeira não reflete a realidade. Um dente extraído da boca é material morto, sem defesa orgânica, sem qualquer irrigação, sem proteção da saliva e sem a higiene bucal. No caso de um dente sadio, este é protegido pela saliva e pela própria irrigação no interior do dente. Além disso, bebidas não ficam em contato com a boca por dias, sendo logo removidas pela saliva.



    A Coca-Cola possui dióxido de carbono, que é uma substância tóxica ao organismo humano.

    O site da Coca-Cola responde: O dióxido de carbono é um componente do ar que respiramos a todo momento. As plantas o utilizam para seu desenvolvimento, extraindo-o do ar. Ele é utilizado em refrigerantes, em alguns vinhos e na cerveja, para dar a característica espumante ou borbulhante destas bebidas. Portanto não é uma substância potencialmente perigosa.


    Por que a Coca-Cola está voltando com as garrafas de vidro? 

    O boato é de que o plástico libera dioxina carcinogênica que causa especialmente câncer de mama. Portanto as pessoas não devem congelar a sua água em garrafas ou utensílios de plástico, esquentar alimentos em vasilhames de plástico no forno de microondas (aplicável para alimentos que contém gordura), pois a alta temperatura e plástico liberaria a dioxina no alimento e, por fim, parando nas células do organismo.

    Mas este boato não passa de um mito, a Coca-Cola defende: "Não há qualquer base científica que comprove ou que sugira que garrafas de PET venham a liberar dioxinas em presença de líquidos congelados.
    Dioxinas são compostos produzidos a temperaturas extremamente elevadas, acima de 370º C. Elas não se formam à temperatura ambiente ou de congelamento.

    O PET (polietileno tereftalato) usado na fabricação de garrafas de refrigerantes, mesmo quando incinerado, não forma dioxina. Os testes realizados nas embalagens de PET tanto pelos laboratórios de controle de todo o mundo como por laboratórios de pesquisa de universidades e de institutos atestam que não há migração de substâncias tóxicas como as dioxinas".

    O corante Caramelo IV encontrado em refrigerantes é cancerígeno?


    Notícias divulgadas na mídia sobre potencial cancerígeno docorante Caramelo IV diz que o processo  - sulfito amônia, atribuído à presença do subproduto formado durante sua produção a partir dos reagentes utilizados, o 4-metilimidazol - causaria câncer se consumido diariamente.

    A Gerência-Geral de Alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária GGALI/ANVISA esclarece:  Com base em princípios da análise de risco, a ANVISA estabelece os aditivos permitidos para as diferentes categorias de alimentos,em suas respectivas funções e limites máximos de uso, visando alcançar o efeito
    tecnológico desejado sem representar risco à saúde. Com base em estudos toxicológicos, o JECFA ( Comitê de Especialistas da FAO/OMS em Aditivos Alimentares) estabelece, quando possível, a
    Ingestão Diária Aceitável (IDA) dos aditivos. A IDA é a quantidade estimada do aditivo
    alimentar, expressa em miligrama por quilo de peso corpóreo (mg/kg p.c.), que pode
    ser ingerida diariamente. Assim, a quantidade ingerida pelo consumo de refrigerantes não é considerada significativa ou indicativa de risco à saúde humana. Uma pessoa adulta teria que consumir diariamente 80 litros de refrigerante que contenha corante caramelo IV para ultrapassar os limites estabelecidos pelos comitês científicos internacionais.


     Misturar Coca-Cola com bala Mentos é perigoso?

    Quem nunca ouviu falar sobre a história e não viu vídeos na internet sobre a mistura dessas duas substâncias? O mito afirma que elas supostamente dão origem a uma terceira substância, tão tóxica que provocaria uma pequena explosão dentro do corpo e poderia até matar.


    Mas a própria Coca-Cola explica a simples reação: "Quando se adiciona ao líquido uma partícula sólida, como a bala, as moléculas do gás se agrupam ao seu redor, gerando microbolhas que, por sua vez, favorecem a liberação do gás carbônico. O fenômeno, portanto, é físico e não se forma nenhuma substância tóxica. Ao sair do recipiente o gás carbônico vai se dissipando e chega ao estômago em pequena quantidade. A bala também não vai inteira para o órgão e o fenômeno de formação das microbolhas é minimizado. Então, se você beber um copo de Coca-Cola e engolir uma bala, o gás será liberado depressa e a barriga ficará estufada. Nada mais." Portanto o consumo  de Coca-Cola ou Coca-Cola Light associado a balas não traz qualquer dano à saúde. 




    Referência: <http://static.minilua.com/wp-content/uploads/2010/09/9e95_copo+Coca-Cola_Turner+Duckworth.jpg>


    Conclusão: Não acredite em tudo em que você lê na internet, todas as substâncias são "venenos", porém só os testes laboratorias toxicológicos podem nos dizer se uma substância é nociva para o nosso organismo ou não.


    Referências:CocaCola, boatos e mitos. Data de acesso: 19/09/2012 < http://www.cocacolabrasil.com.br/boatos_mitos.asp?inicio=1>

    Portal ANVISA. Data de acesso: 19/09/2012 < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/f681d6804adf50d7ae71afa337abae9d/Informe_Tecnico_n_48_de_10_de_abril_de_2012.pdf?MOD=AJPERES>
    PLASTIVIDA. Data de acesso: 19/09/2012. < http://www.plastivida.org.br/2009/Default.aspx>
    http://www.cofemac.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3313&Itemid=9999.  Acesso em: 19 de setembro de 2012.

    quinta-feira, 6 de setembro de 2012

    Paraquat uma praga que não se mata!



    Referência:<http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.vecol.com.co/sitio/imagesProductos/Paraquat.jpg&imgrefurl=http
    ://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php%3Fterm%3DParaquat%26lang%3D3&usg=_
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    Paraquat é um herbicida de fácil acesso utilizado para acabar com pragas que infestam a lavoura. Ele é altamente tóxico o que o torna muito perigoso além de que ainda não possui um antídoto conhecido.


    Algumas terapias vêm sendo testadas em pacientes intoxicados por paraquat, porém só costumam apresentar efeito quando as doses ingeridas são baixas e rapidamente identificadas.


    O tratamento da intoxicação atualmente é baseado em medidas que diminuam o estresse oxidativo utilizando substâncias antioxidantes e terapias imunossupressoras que, consequentemente, revertam o quadro toxicológico instalado, especialmente o pulmonar.
    Referência: <http://www.scielo.br/img/revistas/jbpneu/v36n4/a19fig02.jpg>


    A toxicidade do paraquat resulta do fato de que ele inibe a redução de NADP a NADPH, resultando em uma superprodução de espécies reativas de oxigênio que destroem os lipídios das membranas celulares o que acarreta em uma inflamação, com recrutamento de leucócitos e fibrose pulmonar tardia, levando a hipoxemia que não responde ao tratamento que visa a diminuição da absorção e estimulação da excreção do paraquat absorvido.


    Formas de se diagnosticar uma intoxicação por paraquat:


     Entre as metodologias quantitativas disponíveis, existem os métodos cromatográficos, eletroforese capilar e os imunoensaios podem ser utilizados.Por outro lado, uma reação simples e rápida de caracterização urinária com ditionito de sódio é muito usada, na suspeita de intoxicações agudas.



    Caso clinico com sobrevivente:


     Um homem de 22 anos foi admitido no departamento de emergência com queixa de dor de garganta, disfagia, hemoptise e dor retroesternal. Ele havia tentado se suicidar por meio da ingestão de 50 mL de uma solução de paraquat quatro dias antes da admissão hospitalar e havia sido tratado, em outro serviço, com lavagem gástrica e administração de carvão vegetal ativado.


    O resultado do teste de urina com ditionito de sódio (para paraquat) ainda foi positivo na admissão. Ele foi submetido a hemodiálise e terapia imunossupressora com ciclofosfamida, metilprednisolona e dexametasona, de acordo com o protocolo recomendado. Além disso, recebeu N-acetilcisteína.


    No presente caso, vários achados indicavam um prognóstico ruim.Portanto, a terapia imunossupressora e o tratamento com antioxidantes foram indicados para interromper o processo inflamatório.


    No segundo dia de internação (6º dia após a ingestão), o paciente apresentou hemoptise. A radiografia de tórax realizada no 8º dia após a ingestão mostrou opacidades pulmonares. No sétimo dia de internação, os parâmetros gasométricos pioraram, e o paciente foi submetido a um segundo ciclo da mesma terapia imunossupressora. Posteriormente, apesar de um episódio de neutropenia febril, ele se recuperou gradualmente e recebeu alta hospitalar, em bom estado, após quatro semanas, sem necessidade de oxigeno terapia domiciliar. Após quatro meses, o paciente estava trabalhando novamente e não tinha queixas, a não ser por dispneia após esforço físico intenso.
    Referência:<http://www.scielo.br/img/revistas/jbpneu/v36n4/a19fig02.jpg>
    Referências: http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v42n4/a03v42n4.pdf
    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-37132010000400019&script=sci_arttext. Acesso em: 6 de setembro de 2012.